Aqui no Brasil, a advogada Renata Tavares Garcia Ricca, mãe de Júlia, e sócia do escritório SSGM, entende que esse crescimento é um processo ainda em andamento, e que será cada vez maior e terá pico em alguns meses. Conviver juntos não é fácil, mas seu filho não precisa (e nem deve!) se preocupar com questões como o divórcio, a separação ou a falta de dinheiro. Mas é preciso diálogo. “Se o coronavírus foi a única causa do rompimento conjugal, é melhor procurar aconselhamento para o seu relacionamento, em vez de optar imediatamente pelo divórcio, porque, com o tempo, o covid-19 se tornará história”, defende Bertus Preller, África do Sul.
om ou sem coronavírus, o que deve prevalecer nessa decisão é o bem-estar de todos. “Um casamento acaba, mas a relação familiar sempre vai existir, não é extinta pela lei”, defende Alessandro Amadeu da Fonseca, pai de João e Joaquim, advogado e sócio do escritório Mattos Filho.
A edição de junho da Pais&Filhos traz uma reportagem completa, com mais números sobre o aumento de divórcios no mundo pós-quarentena. A matéria também indica caminhos para que mães e pais consigam enfrentar o desafio de uma separação com maturidade e responsabilidade, e os filhos não sofram com a decisão do casal. Os especialistas entrevistados também dão dicas para cuidar da saúde mental das crianças e como manter a felicidade em família, independente da configuração.
crédito: UOL