Contar a história de Nilvan da forma que ele conta cheio de superação, preconceito por ter sido pobre e ser negro, é muito fácil, tão quanto, contar a história de chapeuzinho vermelho sem ouvir o outro lado do LOBO MAL.
O que o povo precisa saber é que Nilvan nunca representou eles e muito menos foi a sua voz. Inteligente, estrategista, ágil, mas sobre tudo manipulador e oportunista, foi assim que passou a se destacar no rádio e na TV, bradava como defensor dos injustiçados e inimigo dos políticos, fazia campanhas para as pessoas carentes na TV usando o empresariado para bancar a caridade e ele se promover com aquele benefício social.
Atirar com a pólvora alheia é muito bom, já que estamos falando de caridade e trabalho social, você sabe me dizer quantas vezes você recebeu Nilvan no seu bairro para ouvir os problemas e compreender o sofrimento do povo? Você deve responder que SIM! E esse período era justamente quando as emissoras de televisão que ele trabalhava promovia eventos com a finalidade de consolidar a audiência, era justamente naquele momento em que Nilvan aparecia para entregar uma caneca onde pessoas passavam horas e horas em fila para receber uma senha e participar do sorteio.
E foi nesse oportunismo que ele cresceu, e foi nessa malandragem de quem está bem intencionado apenas para atender seus interesses pessoais. Colocar João Pessoa nas mãos de Nilvan em um momento em que vivemos em uma pandemia é uma aventura perigosa com danos irreparáveis.
