Juíza manda soltar homem que matou mulher por causa de futebol

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou, nesta quinta-feira (25/2), a soltura de Leonardo Ceschini, que confessou ter matado a esposa, Érica Fernandes Ceschini, após uma discussão sobre futebol. Ele foi preso em flagrante no dia 31 de janeiro, suspeito de assassinar Érica a facadas, e estava cumprindo prisão preventiva.

A decisão da juíza Giovanna Christina Colares afirma que há “excesso de prazo na prisão cautelar do acusado”. Érica foi encontrada morta na madrugada do dia 31 de janeiro, ferida a golpes de faca na cozinha do seu apartamento, no bairro São Domingos, zona norte de São Paulo.

O casal, que torcia para times rivais, teria iniciado uma discussão após voltarem de uma comemoração pelo título do Palmeiras – time de Érica – no campeonato Libertadores da América.

Leonardo, que é corintiano, e também tinha ferimentos à faca, foi preso em flagrante e encaminhado ao Hospital do Mandaqui, onde passou por cirurgia. Ele chegou a afirmar à polícia, em uma primeira versão, que a esposa o esfaqueou e em seguida se suicidou. Depois, confessou tê-la matado.

Segundo os policiais que atenderam a ocorrência, a vítima apresentava “lesões nas pernas e costas, aparentemente por instrumento cortante, sendo que havia uma faca próxima a ela”. O caso foi registrado em flagrante como homicídio qualificado pelo 33º DP (Pirituba).

Segundo o alvará de soltura expedido nesta quinta, expirou o prazo de cinco dias para que o Ministério Público recebesse os autos do inquérito policial e oferecesse a denúncia. A decisão da juíza afirma ainda que “a prisão do indiciado representa nítido constrangimento ilegal, devendo ser imediatamente relaxada”.

O casal, que torcia para times rivais, teria iniciado uma discussão após voltarem de uma comemoração pelo título do Palmeiras – time de Érica – no campeonato Libertadores da América.

 

crédito: metrópoles

 

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