A Record já tem feito estudos de modificações em sua programação para 2022. Dentre os cenários que estão sendo avaliados pelos diretores da emissora, está o retorno de Geraldo Luís para os domingos. Para os executivos da rede, ele é um dos poucos nomes capazes de concorrer com Luciano Huck, que tem obtido avanços significativos de ibope em todo o território nacional, inclusive em cidades tradicionalmente difíceis para a Globo, como Goiânia e Salvador. Nos bastidores, comenta-se que a transferência do âncora do Balanço Geral Manhã para os finais de semana poderá resolver duas questões de uma vez, aumentando a competitividade dominical do canal e amenizando a crise matinal.
Há três meses no comando do jornalístico das manhãs, Geraldo passou a representar um problema muito maior para a emissora do que simplesmente índices de audiência. Ele se tornou um problema institucional. Os funcionários que trabalham no Balanço Geral não suportam o jornalista, que tampouco procura ter um bom relacionamento com seus colegas de telejornal. O apresentador não costuma dar “bom dia” nem mesmo para Bruno Peruka, que comanda a primeira hora do noticioso, e vive dando alfinetadas nos colaboradores ao vivo. A conduta do âncora foi o suficiente para que ele virasse um dos campeões de queixas protocoladas no departamento de Recursos Humanos.
Para aceitar voltar ao comando do Balanço Geral Manhã, Geraldo Luís exigiu que a Record sinalizasse que iria fazer uma segunda temporada de A Noite é Nossa no próximo ano. A emissora aceitou e formalizou o pedido feito por ele em sua última renovação de contrato. Mesmo com os índices de audiência abaixo do esperado, há a avaliação de que o formato foi prejudicado por conta da prolongada licença-médica do jornalista, que foi substituído por Luiz Bacci durante a maior parte dos episódios da atração. E, de fato, o novo ciclo do programa já está em fase de pré-produção.
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