Desde o último dia 19, tem se construído por parte de alguns blogs ligados a partidos de esquerda, uma narrativa de medo e dúvida aos filiados e futuros candidatos a vereadores e prefeitos pelo Partido Liberal nas eleições deste ano.
Baseado em uma representação do Ministério Público e do Tribunal de Contas junto ao Tribunal de Contas da União pedindo o bloqueio de recursos do fundo partidário do Partido Liberal (PL). O Ministério Público entende que existam suspeitas da utilização de dinheiro público para financiar atos golpistas do 8 de janeiro de 2023. Na solicitação também há o pedido de apuração do uso do recurso para operacionalizar a suposta tentativa de golpe de Estado investigada pela Polícia Federal (PF), no âmbito das operações Lesa Pátria e Tempus Veritatis.
O que temos visto até hoje é principalmente no que se narra o próprio MP é que são suspeitas e não evidências comprovadas. O que muito estranha mais uma vez é uma narrativa como essa ganhar força e tentativa de repercussão juntamente no período eleitoral onde se abrem as janelas partidárias para garantir aos prefeitos e vereadores o direito de escolher um novo partido.
Para alguns especialistas em direito eleitoral, desqualificam essas suspeitas do MP e principalmente ao pedir o bloqueio do fundo partidário. O que essas ações recentes acabam mesmo é colocando sob dúvida o partido e plantando uma insegurança jurídica que leva os pré-candidatos a não seguirem suas filiações ao PL.
Perguntar não ofende, existe a intenção de usar esses argumentos do MP, que segundo o órgão são suspeitas, para estagnar as filiações e impedir que o partido coloque em prática seu interesse em ter o maior número de vereadores e prefeitos?