LITERATURA
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Notícia
Com prefácio Margareth Menezes, obra traz um olhar crítico sobre as influências da cultura nos processos históricos, econômicos e sociais do país
Emannuel Bento
Publicado em 05/06/2025 às 17:11
| Atualizado em 05/06/2025 às 17:51
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Quais narrativas são possíveis quando colocamos o poder da cultura no centro do debate público? Essa é a reflexão proposta pela artista e deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) em “Cultura é poder“, seu primeiro livro.
No Recife, o lançamento pela editora Oficina Raquel ocorre nesta quinta-feira (5), às 19h, na Livraria do Jardim, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. O livro retrata a concepção de cultura de Jandira, entrelaçada com sua trajetória política e vivências como gestora cultural e musicista.
A obra traz um olhar crítico sobre as influências da cultura nos processos históricos, econômicos e sociais do país. Em diálogo com autores como Ynaê Santos, Celso Furtado, Darcy Ribeiro, Nestor Canclini, Eric Hobsbawm e outros autores, a obra repassa episódios importantes da História brasileira. O prefácio é da ministra da Cultura, Margareth Menezes:
“Não se pode pensar a cultura de forma desvinculada da saúde, da educação, da economia, do meio ambiente, da segurança pública, do exercício da democracia e da própria construção do poder e da representação política. E foi pensando dessa forma que Jandira se tornou uma defensora incansável da cultura brasileira, articuladora tenaz e parceira de todas as horas. E o livro também conta esta história”, destaca a ministra.
Temáticas
Ao longo das mais de 200 páginas, Jandira defende uma perspectiva contra-hegemônica, trazendo como pano de fundo os processos de colonização e escravização que fizeram da cultura brasileira fruto da violência e da resistência ao longo da história. Aborda temas como racismo estrutural, diversidade cultural, e traz uma análise crítica aprofundada sobre a guerra cultural contemporânea promovida pela extrema direita no Brasil.
“Sou uma mulher de esquerda, comunista, dedicada à vida política sem pertencer à intelectualidade institucional, acadêmica. Não busco construir uma tese, mas com todo compromisso e amor ao nosso país e à sua cultura, extrair de algumas obras o que considerei importante para a abordagem central deste livro, além de sistematizar e agregar minhas opiniões”, afirma a autora, que foi relatora da Lei Aldir Blanc.
“O objetivo é que o leitor possa observar em que universo político-ideológico eu busco referências para formular políticas públicas, estruturar leis e construir uma visão crítica da práxis cultural brasileira”.
SERVIÇO
Cultura é Poder – Reflexões sobre o papel da Cultura no processo emancipatório brasileiro (Editora Oficina Raquel, 204 páginas)
Onde: Livraria do Jardim (Av. Manoel Borba, 292, Boa Vista)
Quando: Quinta-feira (05), 19h.




