INVESTIGAÇÃO
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Ministro nega que a CGU tenha sido seletiva ao deixar de incluir entidades próximas ao governo, nos pedidos iniciais de bloqueio de recursos
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O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Carvalho, afirmou que o governo foi alertado sobre as investigações envolvendo fraudes no INSS e que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, “sabia do problema”.
A declaração, em entrevista ao jornal O Globo, rebate críticas feitas após a operação da CGU com a Polícia Federal se tornar uma nova frente de desgaste para o Palácio do Planalto.
“Todo mundo sabia do problema e que a CGU estava fazendo auditoria. A informação de que as pessoas não sabiam não procede. O ministro Rui sabe disso”, afirmou Carvalho ao Globo.
Segundo ele, os acordos de cooperação técnica com entidades investigadas foram assinados entre 2021 e 2022, durante o governo Bolsonaro, e os descontos indevidos estouraram em 2023.
Orientação do presidente
O ministro também afirmou que seguiu a orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ser “intolerante com fraudes, desvios e corrupção” e criticou alternativas como “fingir que não vimos” ou adotar medidas paliativas. “A terceira possibilidade era investigar, punir e ressarcir os aposentados. Esta foi a medida tomada”, declarou.
Carvalho negou que a CGU tenha sido seletiva ao deixar de incluir entidades próximas ao governo, como a Conafer e a Contag, nos pedidos iniciais de bloqueio de recursos. “Não há seletividade. Todas as entidades que tiverem fraudado os descontos ou praticado algum ato de corrupção serão responsabilizadas.”
O ministro também defendeu mudanças no sistema de descontos em folha para aposentados e pensionistas, sugerindo até sua interrupção. “A conclusão do relatório da CGU é que o mais viável seria interromper os descontos. Mas essa é uma decisão política, que envolve inclusive o Congresso Nacional.”




