Golpe
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Fase de interrogatórios do chamado “núcleo 1” dos réus por tentativa de golpe de Estado foi iniciada nesta segunda-feira (9), com oitiva de Mauro Cid
JC
Publicado em 09/06/2025 às 16:35
| Atualizado em 09/06/2025 às 16:36
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*Com informações de Estadão Conteúdo
O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou, nesta segunda-feira (9), a fase de interrogatórios dos réus que figuram no chamado “Núcleo 1”, no processo que apura tentativa de golpe de Estado.
As audiências acontecem presencialmente na sala de sessões da Primeira Turma da Corte, sob condução do ministro Alexandre de Moraes. Entre os sete acusados está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O primeiro a ser ouvido é o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência. Como firmou acordo de delação premiada, ele será interrogado antes dos demais, que, por direito, prestarão depoimento ao final.
Mauro Cid é o único que já depôs anteriormente ao ministro Moraes, quando foi chamado para esclarecer contradições em sua colaboração. As defesas pretendem explorar essas inconsistências com o objetivo de enfraquecer as acusações.
Na sequência, os réus serão ouvidos em ordem alfabética:
- Alexandre Ramagem (deputado federal e ex-diretor da Abin);
- Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);
- Anderson Torres (ex-ministro da Justiça);
- Augusto Heleno (ex-ministro do GSI);
- Jair Bolsonaro (ex-presidente);
- Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa);
- Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa e da Casa Civil).
Braga Netto será interrogado por videoconferência a partir do Comando da 1ª Divisão de Exército, no Rio de Janeiro, onde está preso desde dezembro de 2024.
O cronograma estabelecido por Moraes prevê a conclusão dos interrogatórios até sexta-feira (13).
Confira o calendário das audiências:
- Segunda-feira (9/6) – 14h
- Terça-feira (10/6) – 9h
- Quarta-feira (11/6) – 8h
- Quinta-feira (12/6) – 9h
- Sexta-feira (13/6) – 9h
Todos os réus deverão permanecer na sala de sessões e só poderão solicitar dispensa quando chegar o momento de prestarem depoimento. Eles têm o direito de permanecer em silêncio durante os interrogatórios.
A defesa de Braga Netto solicitou sigilo no depoimento, alegando que o ato de autodefesa não deveria ocorrer diante das câmeras, mas o pedido foi negado por Moraes, que não identificou prejuízo à defesa.
Os interrogatórios contarão com perguntas da Procuradoria-Geral da República (PGR), das defesas e dos ministros da Primeira Turma. Participam da turma os ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, que também acompanharam os depoimentos das 52 testemunhas do processo e devem estar presentes nesta etapa.




