Com o aumento da diferença entre as taxas de juros, o Brasil se torna um destino mais rentável para investidores globais em busca de retorno
JC
Publicado em 19/09/2025 às 21:23
Notícia
É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também
diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Artigo
Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do
jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.
Investigativa
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige
técnicas e recursos específicos.
Content Commerce
Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras.
Análise
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados.
Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Editorial
Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
Patrocinada
É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.
Checagem de fatos
Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.
Contexto
É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um
fato ou notícia.
Especial
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um
determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens
que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Entrevista
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e
respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do
entrevistado reproduzida entre aspas.
Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Clique aqui e escute a matéria
As recentes decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, anunciadas na última “Superquarta”, trouxeram mensagens claras para o mercado financeiro. Enquanto o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro manteve a Selic em 15% ao ano, o Federal Reserve (Fed) dos EUA realizou um corte de 25 pontos-base, levando a taxa americana para o intervalo de 4% a 4,25%.
Essa diferença de rumos na política monetária amplia o já elevado diferencial de juros entre os dois países, tornando o Brasil mais atraente para o capital estrangeiro. A avaliação de especialistas é que esse cenário favorece a diversificação de investimentos para economias emergentes e cria uma oportunidade para ativos locais, como as ações da Bolsa de Valores brasileira (B3).
Por que o Brasil mantém a Selic?
Para o economista-chefe da Pequod Investimentos, Diogo Almeida, a decisão do Copom não foi apenas cautela, mas uma tentativa de reforçar a credibilidade da política monetária diante das expectativas de inflação. Com a Selic no maior patamar desde 2006, a estratégia do Banco Central é manter os juros em um nível “contracionista” por um período prolongado para reancorar as expectativas.
Já o corte do Fed nos EUA foi impulsionado pela leitura de que o mercado de trabalho americano está enfraquecendo mais rapidamente do que o esperado. A medida sinaliza uma tendência de enfraquecimento global do dólar e, consequentemente, a valorização de ativos fora do território norte-americano, beneficiando mercados como o brasileiro.
Oportunidade para ativos locais
Com o aumento da diferença entre as taxas de juros, o Brasil se torna um destino mais rentável para investidores globais em busca de retorno. Esse fluxo de capital externo fortalece a B3, que pode encontrar suporte em meio à expectativa de que o Copom só comece a flexibilizar a política monetária em 2026.
A principal mensagem da Superquarta é que, enquanto os Estados Unidos iniciam um ciclo de afrouxamento monetário, o Brasil continua focado em equilibrar os riscos de inflação, ao mesmo tempo em que se posiciona para atrair investimentos em um cenário global de dólar mais fraco.




