Prefeito do Recife inaugurou obra ao lado de Humberto Costa, que disputará reeleição. Campos tem mais três nomes para compor chapa do ano que vem.
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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), tem ampliado sua presença ao lado dos pré-candidatos ao Senado de sua base, em um movimento para reforçar alianças rumo a 2026. Neste fim de semana, o foco dessa articulação foi o senador Humberto Costa (PT), cuja reeleição é tratada como prioridade do PT, aliado histórico do PSB em Pernambuco.
Neste sábado (20), Humberto esteve com João na entrega de uma obra de contenção de encosta no bairro do Brejo da Guabiraba, no Recife. Durante o ato, o prefeito exaltou a execução de ações práticas e deixou no ar uma mensagem que soou como recado a possíveis adversários.
“Não adianta falar e ter boas ideias, porque as pessoas querem que as coisas aconteçam, e esse time que está aqui é um time que sabe fazer e trabalhar”, afirmou.
Humberto, por sua vez, aproveitou para enaltecer o trabalho de Campos na prefeitura. “Esse trabalho mostra o cuidado do prefeito João Campos com a cidade do Recife e, especialmente, com as pessoas que mais precisam de atenção”, disse o senador.
Embora Humberto seja considerado uma certeza na chapa, a segunda vaga ao Senado segue em disputa dentro da base de João Campos. No último fim de semana, o prefeito esteve no interior de Pernambuco em agendas políticas com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), e Miguel Coelho (União Brasil), ambos cotados para compor a aliança em 2026.
Silvio Costa Filho, no entanto, já sinalizou disposição de reforçar a unidade em torno da reeleição de Humberto. No dia 24 de agosto, durante a posse de Carlos Veras como presidente estadual do PT, ele declarou apoio irrestrito à reeleição do senador.
“Independente de qualquer posição, nós do Republicanos em Pernambuco estaremos ao lado e apoiando a reeleição do companheiro Humberto Costa para ser senador da República pelo estado de Pernambuco”, afirmou o ministro.
Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina, tem um cenário mais delicado. Apesar da proximidade com João Campos, preside em Pernambuco o União Brasil, partido que deixou a base do governo Lula em nível nacional, o que distancia a composição local.
Em Pernambuco, a condução da federação entre União Brasil e Progressistas depende do deputado federal Eduardo da Fonte (PP), que é aliado da governadora Raquel Lyra (PSDB), o que torna ainda mais incerta a posição de Miguel na aliança majoritária de João.
Apesar de dizer que sua eleição é prioridade dentro do partido, Miguel já reconheceu que esses outros fatores poderão pesar na escolha. “Entendo que uma pré-candidatura majoritária não pode representar o interesse de um partido, tem que fazer parte de um conjunto partidário, de um projeto político de uma maioria que represente os anseios da população”, disse em entrevista ao videocast Cena Política, do JC, em agosto.
Além desses três nomes, a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) também aparece como mais uma possibilidade na disputa pelo Senado ao lado de João, ampliando ainda mais a disputa pela segunda vaga no conjunto do prefeito. Ela, contudo, já sinalizou que a chapa deverá ser formada de forma estratégica.
Ao circular entre diferentes aliados e compartilhar palanque com todos os postulantes ao Senado, João Campos mostra a estratégia de manter sua base coesa até a definição final da chapa. Com Humberto já consolidado, resta ao prefeito equilibrar apoios e administrar expectativas entre os demais aliados, preservando as pontes e reforçando seu papel de articulador.




