Presidente defendeu integração educacional latino-americana, criticou Congresso e diz que Brasil não aceitará “fala grossa” de líderes estrangeiros
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*Com informações da Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a criação de uma “doutrina latino-americana” com base na educação e integração entre países. A afirmação foi feita no último sábado (18), durante encontro com estudantes de cursinhos populares em São Bernardo do Campo (SP), no Grande ABC. Sem citar nominalmente Donald Trump, Lula afirmou que a iniciativa busca garantir que “nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o Brasil”.
Segundo o presidente, a proposta envolve professores e alunos de toda a América Latina e tem como objetivo fortalecer a independência regional. Lula citou a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu (PR), como exemplo de integração.
“Queremos sonhar que esse continente um dia vai ser independente”, disse Lula, sendo ovacionado pelos estudantes.
A declaração ocorre em meio a uma escalada de tensões entre Estados Unidos e Venezuela, após o governo de Donald Trump autorizar ações militares e operações secretas no país vizinho sob justificativa de combate ao tráfico de drogas.
Críticas ao Congresso e incentivo à juventude
Ao lado dos ministros Camilo Santana (Educação) e Fernando Haddad (Fazenda), Lula voltou a criticar a classe política e incentivou os jovens a participarem da vida pública. Ele citou a PEC da Blindagem, aprovada na Câmara e barrada no Senado, ao dizer que o Congresso “nunca esteve em tão baixo nível”.
“Quando vocês perceberem que a classe política não representa vocês, não desanimem. O político bom está dentro de vocês”, afirmou.
Lula também anunciou a intenção de universalizar o programa Pé-de-Meia para estudantes do ensino médio e disse que haverá resistência do mercado financeiro. “Os banqueiros vão reclamar, mas estamos investindo na nossa juventude”, declarou.
O ministro Camilo Santana anunciou que o governo pretende ampliar os recursos destinados à Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP), com previsão de R$ 74 milhões até 2025 e R$ 108 milhões em 2026.
Fernando Haddad, por sua vez, reforçou o discurso de justiça fiscal, afirmando que o governo trabalha para “colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”.
Contexto internacional
As falas de Lula também foram interpretadas como resposta indireta à postura dos Estados Unidos em relação à América Latina. Na semana passada, Trump confirmou ter autorizado a CIA a conduzir operações secretas na Venezuela. O governo de Nicolás Maduro acusou Washington de fomentar uma “mudança de regime”.
Organizações sociais da América Latina reagiram. No Brasil, a CUT aprovou moção de repúdio às ações norte-americanas. Em Trinidad e Tobago, protestos foram registrados após a morte de dois pescadores por embarcações militares dos EUA.




