Esta segunda-feira ficou claro que esta solicitação de Raquel Lyra não será atendida pelo menos até o dia 31 deste mês, quando ela regressa de viagem
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Antes de viajar para a Dinamarca e a China, onde participa de reuniões em busca de investimentos para Pernambuco, a governadora Raquel Lyra pediu à sua bancada na Assembleia Legislativa, constituída por pouco mais de 30 dos 49 deputados, empenho na aprovação do projeto por ela enviado à Alepe, solicitando autorização para contrair empréstimo de R$ 1.7 bi. O pedido foi feito durante café da manhã após o qual a governadora assinou contrato de empréstimo de R$ 1,4 bi junto ao Banco do Brasil, atendendo a autorização dada pelos deputados, após meses de debates nas comissões comandadas pela oposição.
Esta segunda-feira ficou claro que esta solicitação de Raquel não será atendida pelo menos até o dia 31 deste mês, quando ela regressa. Como o assunto depende do presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto, ele respondeu esta segunda-feira à solicitação nesse sentido da líder do Governo, deputada Socorro Pimentel, afirmando que não tem pressa para tratar do assunto – o último empréstimo de R$ 1,5 bi esperou meses para ser aprovado – e que a governadora tem muito dinheiro de empréstimo em caixa para gastar e esse último pedido é para ser gasto em 2026 e não em 2025.
Na verdade, Álvaro, que já demonstrava pouco interesse no assunto depois que deputados do PSB começaram a acusar o Governo de não ter agilidade para tocar e entregar obras – o exemplo maior seriam as creches, algumas delas ainda nos alicerces – aproveitou a ocasião propícia para responder à pergunta que toda a equipe de Raquel se faz neste momento e disse “não”. Foi, aliás, o próprio Governo que lhe deu o mote propício para isso ao não destinar os recursos do empréstimo de R$ 1,5 bi junto ao Banco do Brasil para o Arco Metropolitano e a duplicação da Br-232, como havia dito que faria.
Segundo uma fonte do Governo, falando a este blog, isso não significa que o Arco e a BR não serão contemplados mas a ausência das duas obras foi tudo o que o presidente da Alepe precisava para ocupar a tribuna esta segunda-feira para afirmar que quando a governadora cobrou dos parlamentares o empréstimo e acionou a classe empresarial para isso, acusando os deputados de estarem procrastinando o empréstimo de R$ 1.5 bi, não teria falado a verdade.
Calcanhar de Aquiles
Os pedidos de empréstimo da governadora foram aprovados sem problema até o início deste ano quando, através de manobras comandadas pelo PSB, que assumiu a presidência da Alepe na ausência de Porto, a oposição fez maioria nas principais comissões da Assembleia – Justiça, Finanças e Administração – e passou a ter poder de atrasar a análise de projetos do executivo, o que acabou fazendo com o empréstimo de R$ 1,5 bi. A governadora conseguiu maioria no plenário que é soberano, inclusive para derrubar decisões das comissões, mas o Governo continua a depender do presidente para as matérias irem a plenário pois é ele que faz a pauta das sessões.
João a todo vapor
O prefeito João Campos, que andava ausente do Recife, atendendo a agendas de presidente nacional do PSB, voltou a tomar gosto pelas ruas. Quase todos os dias posta em suas redes sociais visitas a lugares da cidade, inauguração de obras nos morros e participação em eventos. Além de se cacifar para aumentar seu percentual de votos na capital na eleição para governador em 2026 ele deve seguir orientação de pesquisadores que já diagnosticam insatisfação dos recifenses com suas ausências. Até porque a oposição não dorme em serviço e está todos os dias nos quatro cantos da cidade, através de vereadores, mostrando problemas ainda não resolvidos.
Pergunta que não quer calar
O prefeito João Campos deixa mesmo a Prefeitura em abril para se candidatar a governador?
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