Trastuzumabe entansina chega ao Estado nesta quinta e promete reduzir em até 50% a mortalidade de pacientes com câncer de mama HER2-positivo
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O Estado de Pernambuco vai receber, nesta quinta-feira (23), 354 unidades do medicamento trastuzumabe entansina, recém-incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento do câncer de mama HER2-positivo, um dos tipos mais agressivos da doença.
O lote faz parte da primeira remessa enviada pelo Ministério da Saúde, que totaliza 11.978 frascos e representa um avanço no tratamento oncológico oferecido pela rede pública.
Novo tratamento para um tipo agressivo de câncer
O trastuzumabe entansina é indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama em estágio III.
O medicamento, considerado de última geração, atua de forma direcionada nas células tumorais, oferecendo melhores perspectivas de controle da doença e qualidade de vida às pacientes.
Segundo o diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto, a chegada do medicamento representa um marco para o SUS:
“É um avanço gigantesco para a oncologia nacional. Essa medicação poderá reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câncer de mama do tipo HER2 positivo. É uma grande vitória para a saúde pública e para o povo brasileiro”.
Distribuição e investimento
Os 354 frascos destinados a Pernambuco serão entregues à Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), que fará a distribuição conforme os protocolos clínicos.
No total, o Ministério da Saúde investiu R$ 159,3 milhões na compra de 34,4 mil frascos-ampola, com previsão de quatro lotes — o primeiro já entregue e os próximos agendados para dezembro de 2025, março e junho de 2026.
A pasta também informou que o valor negociado ficou cerca de 50% abaixo do preço de mercado, gerando uma economia estimada em R$ 165,8 milhões e garantindo o atendimento a 1.144 pacientes ainda neste ano.
Videocast Saúde e Bem-Estar: o que há de mais atual no combate ao câncer de mama
Outras medidas no combate ao câncer de mama
Além do novo medicamento, o Ministério da Saúde anunciou avanços em outras frentes:
- Ampliação da mamografia no SUS: o exame agora é oferecido a mulheres a partir dos 40 anos, mesmo sem sintomas, fortalecendo o diagnóstico precoce. Em 2024, mais de 1 milhão de mamografias foram realizadas em mulheres abaixo dos 50 anos;
- Incorporação de novos medicamentos: a pasta trabalha na oferta de inibidores de ciclinas (abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe), indicados para câncer de mama avançado com receptor hormonal positivo e HER2-negativo;
- Carretas do programa “Agora Tem Especialistas”: 28 unidades móveis percorrem 20 estados levando atendimento preventivo e diagnóstico para regiões com menor acesso a serviços de saúde.




