TAXAS
|
Notícia
Bolsas asiáticas registraram leve alta nesta segunda-feira e a tendência prosseguiu nos mercados europeus após o anúncio
AFP
Publicado em 14/04/2025 às 8:30
Notícia
É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também
diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Artigo
Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do
jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.
Investigativa
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige
técnicas e recursos específicos.
Content Commerce
Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras.
Análise
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados.
Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Editorial
Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
Patrocinada
É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.
Checagem de fatos
Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.
Contexto
É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um
fato ou notícia.
Especial
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um
determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens
que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Entrevista
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e
respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do
entrevistado reproduzida entre aspas.
Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Os mercados receberam com satisfação nesta segunda-feira (14) a suspensão temporária das tarifas americanas sobre os produtos tecnológicos, apesar dos novos ataques do presidente Donald Trump contra a China e de sua declaração de que “ninguém vai sair impune” de suas medidas.
As Bolsas asiáticas registraram leve alta nesta segunda-feira e a tendência prosseguiu nos mercados europeus após o anúncio, de sexta-feira, da Casa Branca de que isentará smartphones, semicondutores, computadores e outros dispositivos das tarifas elevadas impostas pelos Estados Unidos.
Na Ásia, a Bolsa de Tóquio fechou em alta de 1,2%, Seul ganhou 0,95%, Sydney 1,34%, Hong Kong 2,4% e Xangai 0,8%. Na Europa, a Bolsa de Paris avançava 2,14%, Frankfurt 2,10%, Milão 2,04% e Londres 1,60%.
A tranquilidade, no entanto, pode ser passageira, já que Trump e seus principais assessores alertaram no domingo que as isenções não eram definitivas.
Em uma publicação em sua plataforma Truth Social, o presidente americano afirmou: “NINGUÉM vai ‘sair impune’… especialmente a China, que, de longe, é a que nos trata pior!”.
As duas maiores economias mundiais estão envolvidas em uma guerra tarifária desde que Trump anunciou este mês tarifas globais mais severas, que no caso dos produtos chineses alcançam 145%. Pequim impôs tarifas de retaliação de 125% aos produtos americanos.
O Ministério do Comércio da China afirmou que a decisão sobre as isenções representa apenas “um pequeno passo” e insistiu na necessidade de encerrar a política tarifária.
Saiba como assistir aos Videocasts do JC
“Pedimos aos Estados Unidos (…) para tomar medidas importantes a fim de corrigir seus erros, eliminar completamente a prática errônea de tarifas recíprocas e voltar ao caminho certo do respeito mútuo”, afirmou um porta-voz do ministério em um comunicado.
O presidente chinês, Xi Jinping, alertou nesta segunda-feira que o protecionismo “não leva a lugar nenhum” e que uma guerra comercial “não tem vencedores”.
O anúncio de Washington beneficia empresas de tecnologia americanas como Nvidia e Dell, assim como a Apple, fabricante de iPhones e outros produtos na China.
O alívio, no entanto, pode ser de curta duração, porque alguns produtos eletrônicos de consumo isentos serão submetidos a tarifas específicas em breve sobre bens considerados cruciais para as redes de defesa nacional dos Estados Unidos.
A bordo do Air Force One, Trump disse que “as tarifas serão implementadas em um futuro próximo”, com uma referência particular aos semicondutores, que são parte essencial de produtos como veículos elétricos, iPhones ou sistemas de mísseis.
Questionado sobre qual seria o valor da tarifa, ele respondeu: “Vou anunciar durante a semana”. “Queremos fabricar nossos chips e semicondutores, assim como outras coisas em nosso país”, reiterou Trump ao acrescentar que faria o mesmo com “medicamentos e produtos farmacêuticos”.
Howard Lutnick, o secretário de Comércio, afirmou que as tarifas sobre os chips provavelmente entrarão em vigor “em um ou dois meses”.
Depois que suas medidas provocaram uma forte queda nos mercados globais, Trump anunciou um adiamento de 90 dias para a maioria dos países, mas a Chiba foi excluída da isenção.
A Casa Branca afirma que o empresário republicano permanece otimista sobre a possibilidade de alcançar um acordo com a potência asiática.
O representante do Comércio de Trump, Jamieson Greer, declarou, no entanto, no domingo ao programa “Face the Nation”, do canal CBS, que Washington “não tem nenhum plano” sobre conversas entre o presidente americano e seu homólogo chinês.
Diante da guerra comercial, a China busca se apresentar como uma alternativa estável e corteja países assustados com a tempestade econômica mundial.
Xi iniciou nesta segunda-feira uma viagem de cinco dias pelo sudeste asiático para manter reuniões com os líderes do Vietnã, uma potência manufatureira, da Malásia e do Camboja.
O presidente chinês afirmou recentemente que seu país e a Europa deveriam “resistir conjuntamente às práticas intimidatórias unilaterais”.
As tarifas de Trump “não apenas não resolveram nenhum dos problemas dos Estados Unidos, como também prejudicaram gravemente a ordem econômica e comercial mundial”, afirmou o Ministério do Comércio de Pequim em um comunicado divulgado no domingo.
O ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, advertiu na sexta-feira que as tarifas “causariam graves danos” aos países em desenvolvimento.