EDUCAÇÃO FINANCEIRA
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Notícia
Com o apoio de uma plataforma digital interativa, os estudantes vivenciam situações do cotidiano financeiro com uma linguagem lúdica e educativa
Notícia
É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também
diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Artigo
Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do
jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.
Investigativa
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige
técnicas e recursos específicos.
Content Commerce
Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras.
Análise
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados.
Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Editorial
Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
Patrocinada
É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.
Checagem de fatos
Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.
Contexto
É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um
fato ou notícia.
Especial
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um
determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens
que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Entrevista
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e
respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do
entrevistado reproduzida entre aspas.
Crítica
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções
artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece que a Educação Financeira deve ser abordada de forma transversal, integrando disciplinas como Matemática, História, Geografia, Ciências e Língua Portuguesa.
A partir dessa diretriz, e com o apoio da tecnologia educacional como aliada, escolas em diversas regiões do país têm desenvolvido atividades que estimulam a tomada de decisões conscientes relacionadas ao consumo, à poupança e ao planejamento financeiro.
Recentemente a Educação Financeira foi incorporada à grade curricular do Ensino Fundamental, em uma escola da rede particular do Recife.
Com o apoio de uma plataforma digital interativa, os estudantes vivenciam situações do cotidiano financeiro com uma linguagem lúdica para facilitar o entendimento dentro do universo financeiro. Cada aluno cria um avatar e simula uma vida adulta: recebe salário, paga contas, faz compras, frequenta o banco e toma decisões que envolvem planejamento e consumo consciente.
“É uma disciplina que combina tecnologia com aprendizado prático. Os alunos estão muito engajados, aprendendo a administrar o salário que recebem virtualmente. Todos começam como estagiários e precisam fazer cursos para progredir na carreira. Isso estimula responsabilidade e visão de futuro”, explica a professora Graciette Castelo Branco, do Colégio Santa Maria.
Feira de Livros
Além das atividades virtuais, o conteúdo ganha aplicação concreta com iniciativas como a feira de livros da escola. Durante o mês de abril, os títulos são vendidos usando cédulas de brinquedo, reforçando o contato com o dinheiro físico e ampliando o repertório dos alunos.
“Foi surpreendente perceber que muitos estudantes não conheciam as notas em espécie, nem os personagens e animais retratados nelas. A atividade despertou curiosidade e interesse”, comenta Graciette.
A disciplina é oferecida do 1º ao 6º ano e, segundo a professora do Colégio Santa Maria, já apresenta reflexos positivos. Muitos alunos têm levado os aprendizados para casa, refletindo sobre consumo e incentivando conversas sobre controle de gastos em família.
“Alguns pais relataram mudanças de comportamento em casa. Os filhos passaram a questionar o uso do cartão de crédito e sugeriram formas de economizar em despesas variáveis”, conclui a professora.