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O deputado estadual Waldemar Borges, do PSB, afirmou que até esta quarta-feira, vai dar seu parecer ao projeto de empréstimo da governadora
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Por dificuldades de diálogo entre o Executivo e o Legislativo, a pauta da Assembleia Legislativa ficou trancada durante 81 dias completados esta segunda-feira. Como a Oposição, que comanda as principais comissões, recusou-se a aprovar autorização para que a governadora Raquel Lyra contraísse um empréstimo de R$ 1,5 bi e a marcar a sabatina do novo administrador de Fernando de Noronha, projetos enviados à casa em regime de urgência – a legislação estabelece que após 45 dias de análise de matérias urgentes nenhum outro projeto pode ser votado até que as matérias urgentes sejam apreciadas – a pauta acabou trancada e nada foi votado nesse período.
Oito projetos acabaram na lista de espera até que aparecesse o inusitado que foi a entrada na fila do aumento salarial dos professores da rede pública enviado pelo Governo do Estado. Após uma semana de pressão na Assembleia e no Palácio do Campo das Princesas os professores conseguiram que 31 parlamentares governistas e oposicionistas comparecessem ao plenário esta segunda à tarde – o quórum exigido é de 25 deputados – e acabassem aprovando por unanimidade o aumento e mais três projetos: um do TCE, outro do Tribunal de Justiça e um terceiro do próprio Governo com a aprovação do nome do novo presidente da Adagro.
A chamada “pressão das ruas” feita pelos professores acabou soprando a concórdia onde antes só havia desavenças e, após a votação, o deputado estadual Waldemar Borges, do PSB, relator do projeto de empréstimo na Comissão de Justiça, afirmou a este blog que até esta quarta-feira dará seu parecer sobre o mesmo de forma que ele tenha condições de ser votado. Há que se ressaltar que o Governo só respondeu ao pedido de informações feito pelo parlamentar relator na quinta-feira passada. “Minha assessoria está examinando o material enviado, amanhã vou estar com a equipe e quero na quarta resolver a situação”- disse Borges esta segunda.
PT puxou a fila
O convencimento dos governistas a aprovar o aumento dos professores partiu da bancada do PT, que tem três deputados e é da base da governadora. Ao lado do deputado Renato Antunes, do PL, que também tem foco na educação e apoia Raquel, os deputados petistas João Paulo Silva, Rosa Amorim e Doriel Barros foram os primeiros a estar no plenário para votação. Depois da chegada deles e de mais dois governistas, os demais deputados da base que estavam nos gabinetes desceram para o plenário e o número de presentes chegou a 31, seis a mais que o necessário.
Presidente da Alepe comemora
O presidente da Assembleia, deputado Álvaro Porto, comemorou o resultado da votação. Em nota, ele afirmou que a Alepe não estava votando o projeto do empréstimo porque o Governo não disponibilizou as informações solicitadas. “Mas – explicou – o Palácio resolveu criar a narrativa de que a Assembleia era a culpada pela não votação do reajuste dos professores. Claramente quis jogar os professores contra a Alepe. Mas as coisas foram esclarecidas, o projeto foi aprovado e a verdade restabelecida”.
O que vai acontecer
Não se pode garantir que a partir dos episódios desta segunda-feira a crise entre o Executivo e o Legislativo esteja sanada mas, a não ser os parlamentares mais envolvidos na contenda de um lado ou de outro, a maioria dos parlamentares comentava, após a votação, que estão cansados do estresse que as desavenças entre os dois poderes estão causando e se mostraram dispostos a trabalhar para que a paz seja restabelecida. A ver.
Pergunta que não quer calar
A partir da mobilização dos últimos dias, a presidente do Sintepe, Ivete Caetano, vai carimbar sua candidatura a deputada estadual?
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