Distúrbio atinge cerca de 30 milhões de brasileiros e pode transformar atividades diárias simples em episódios de dor intensa e sofrimento
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A enxaqueca é uma das doenças neurológicas mais incapacitantes do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas convivem com o problema, sendo cerca de 30 milhões apenas no Brasil.
De origem genética e crônica, o distúrbio pode interferir diretamente na rotina, transformando situações cotidianas em grandes desafios.
Cinco situações que se tornam difíceis pela enxaqueca
- Dormir: a dor de cabeça intensa não é o único incômodo. A enxaqueca pode causar insônia, pesadelos e bruxismo noturno, afetando a qualidade do sono e agravando o quadro de dor;
- Viajar: a cinetose, conhecida como “mal do movimento”, é um sintoma comum. Náuseas, vômitos e mal-estar podem surgir durante viagens de carro, ônibus ou avião, e muitas vezes aparecem ainda na infância como um dos primeiros sinais da enxaqueca;
- Lazer: sintomas como fotofobia (sensibilidade à luz) e fonofobia (intolerância a sons altos) dificultam a presença em locais barulhentos e muito iluminados, tornando festas, cinemas ou shows experiências dolorosas para quem convive com o distúrbio;
- Ir ao cabeleireiro: a alodínia, dor provocada por estímulos leves, faz com que o toque no couro cabeludo — escovar, prender o cabelo ou lavar — cause desconforto intenso, tornando até o autocuidado uma tarefa difícil;
- Calor: as altas temperaturas e a exposição ao sol também podem desencadear crises. A neurologista Thaís Villa, especialista em enxaqueca, recomenda usar óculos escuros, evitar luz direta e manter boa hidratação para reduzir o impacto.
Controle e qualidade de vida
Apesar de não ter cura, a enxaqueca tem tratamento. De acordo com a neurologista Thaís Villa, o cuidado contínuo pode transformar a vida dos pacientes.
“Ao tratar a enxaqueca, as chances de crise diminuem, permitindo que as pessoas desfrutem dos momentos de lazer e descanso. Normal é viver sem dor”, afirma.
A especialista orienta procurar um neurologista para avaliar o quadro e iniciar o tratamento, que deve ser integrado, combinando medicamentos de última geração, ajustes no estilo de vida e acompanhamento multiprofissional.
“O tratamento personalizado busca controlar tanto os sintomas quanto a doença, reduzindo o risco de complicações vasculares, como AVC e infarto, e os impactos emocionais e cognitivos associados”, completa a médica.




